“As palavras da sua boca são malícia e engano; deixou de entender e de fazer o bem.”
Salmos 36:3
Certa vez, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes.
Ele acordou assustado e mandou chamar um sábio para que interpretasse o sonho.
-Que desgraça, senhor!”, exclamou o sábio. “Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade!”
“Mas que insolente!”, gritou o sultão. “Como se atreve a dizer tal coisa?!”
Então, ele chamou os guardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas.
Mandou também que chamassem outro sábio para interpretar o mesmo sonho.
O outro sábio chegou e disse:
-Senhor, uma grande felicidade vos está reservada! O sonho indica que ireis viver mais que todos os vossos parentes!?
A fisionomia do sultão se iluminou, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao sábio.
Quando este saía do palácio, um cortesão perguntou ao sábio:
-Como é possível?? A interpretação que você fez foi a mesma do seu colega!!! No entanto, ele levou chicotadas, e você, moedas de ouro!”
Respondeu, então, o sábio:
-Lembre-se sempre, amigo, tudo depende da maneira de dizer as coisas…?
Esse é um dos desafios em nossos relacionamentos.
Desafio para as lideranças, para os educadores, para todos nós: a maneira de dizer as coisas, porque as palavras têm força, têm poder.
Elas podem gerar felicidade ou desgraça, moedas de ouro ou chicotadas, paz ou guerra.
A verdade deve ser dita, mas a forma como é feita pode fazer toda a diferença.
Que aprendamos a pronunciar palavras que elevam que tocam no coração, que transformam e que possibilitam uma convivência melhor nas famílias, nos grupos de amigos e nas equipes de trabalho!
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