Reflexão

Porque ir à Igreja

Um freqüentador de igreja escreveu para o editor de um jornal e declarou que não faz sentido ir aos cultos todos os domingos.

“Eu tenho ido à igreja por 30 anos e durante este tempo devo ter ouvido uns 3.000 sermões. Mas, por minha vida, com exceção de um ou outro, eu não consigo lembrar da maiora deles… Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os pastores também estão desperdiçando o tempo deles”.

Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna “Cartas ao Editor”, para alegria do editor chefe do jornal, que recebeu diversas cartas, das quais, ele decidiu publicar esta resposta de um outro leitor:

“Eu estou casado há mais de 30 anos. Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 3.000 refeições. Mas, por minha vida, com exceção de uma ou outra, eu não consigo me lembrar da maioria delas, mas de uma coisa eu sei, todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu e nossos filhos estaríamos desnutridos ou mortos. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha alma e de minha família, estaríamos hoje em terríveis condições espirituais”.

Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
Mateus 4.4

Autor desconhecido

 

A importância do nome

Conta-se que Alexandre o Grande precisou chamar a atenção de um de seus soldados. Ao descobrir que este também se chamava Alexandre, a bronca foi curta e objetiva: “Ou muda de atitude, ou muda de nome!” Obviamente, não queria a menor associação com alguém como esse rapaz, nem mesmo no nome.

O brasileiro gosta de apelidos. Há os inofensivos, como os diminutivos; outros captam alguma característica da pessoa: cor da pele, nacionalidade, personalidade ou, o pior de todos, algum defeito fisico. Não há graça nenhuma nestes. As vezes o apelido é aparentemente positivo, mas há uma boa dose de ironia por trás de sua origem. Porém, o que importa mesmo é nosso nome, pois ele nos define — quer gostemos ou não. Acostumamo-nos com ele e dificilmente queremos mudá-lo. Prezamos para que seja mantido limpo, de boa fama, e defendemo-nos vigorosamente quando ele é atacado. Os discípulos em Antioquia receberam um nome: cristãos. Isso significava que o povo daquela época via Cristo nessas pessoas. Não dá para querer fama melhor! Aquele nome foi sendo transmitido de geração em geração para as pessoas que participam da igreja, mas infelizmente hoje está mais para rótulo do que para nome — e nem sempre correto ou bom.

Cabe refletir: como estou carregando este nome de “cristão”? Estou honrando-o com atitudes semelhantes às de Cristo? Ou estou “jogando o nome na lama” por não me portar nem um pouquinho como Jesus? Na leitura de hoje Deus repreende a igreja de Sardes, pois ela fingia ser uma coisa quando na verdade era o contrário. Ou, como diz um ditado: “Por fora, bela viola; por dentro, pão bolorento”. Nosso nome e nosso comportamento ficarão sempre associados um ao outro na memória de quem cruza nosso caminho — para o bem ou para o mal, aproximando ou afastando as pessoas de Deus. Se você é cristão, esta é uma grande responsabilidade. Honre esse nome com sua vida!

P. Luiz Paulo Geiger