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Ele não pesa, ele é meu irmão

A história conta que certa noite, em uma forte nevasca, na sede da entidade da ICAR,  “Missão dos Órfãos”, em Washington, DC., o padre plantonista ouviu alguém bater na porta.  Ao abri-la ele se deparou com um pobre menino coberto de neve, com poucas roupas, trazendo em suas costas, um outro menino mais novo.  A fome estampada no rosto, o frio e a miséria dos dois comoveram o padre. O padre mandou-os entrar e exclamou: – Ele deve ser muito pesado. Ao que o que carregava enfraquecido teve forças para dizer: – Ele não pesa, ele é meu irmão. (He ain’t heavy, he is my brother). Não eram irmãos de sangue realmente. Eram irmãos da rua e o autor da música sabendo do caso inspirou-se para compô-la . E da frase fez-se o refrão; “He ain’t heavy, he is my brother” . Esses dois meninos foram adotados pela instituição. Assistam, é realmente algo inspirador nestes dias de falta de solidariedade, violência e egoismo.

Caso não mostre o vídeo acesse o link: http://www.youtube.com/watch?v=3qge8ZAziT0

Transformação

Autor: P. Werner Kiefer

O leito de um rio compõe-se de muitas pedras. Elas são diferentes no seu tamanho e variedade. Mas, qual é a diferença entre as pedras do rio que estão na sua nascente em relação as que estão próximas da foz? As pedras próximas da foz são redondas, ou seja, através da ação das águas e, inclusive do atrito umas com as outras, foram sendo polidas, desbastadas. As pedras que estão na nascente, por sua vez, são pontiagudas, toscas, cheias de arestas. Estão bem preservadas, de certa forma, intactas. Mas, o valor destas pedras não causa admiração; por estarem pontiagudas não têm muita utilidade no revestimento das paredes de uma casa, por exemplo. Nestas pedras faltou transformação.

Transformação faz parte da existência humana. Nós passamos por processos que criam mudanças. A vida é dinâmica. Não viemos prontos ao mundo. Crescemos e nos desenvolvemos intelectualmente, passamos por fases na vida; as próprias experiências deixam as suas marcas.

O próprio processo de educação causa mudanças em nossas vidas. Para uns acontece de forma natural. Há acolhimento e ponderações no compartilhar do ensino, de agregar valores para a vida. Enquanto que, para outros, este processo é doloroso, só através de atritos, da linguagem da dor acontece aprendizagem. Seja como for, fomos criados para viver na companhia uns com os outros, onde também acontecem atritos, que nos preparam para a vida.  Não somos feitos para viver eternamente intacto no casulo do nosso eu privado.

Deus, na sua infinita capacidade de criar, nos fez a sua imagem. Á medida que vou compreendendo Deus, aceito que existo para estar na companhia Dele. Viver na presença de Deus significa ser parceiro, para compreender e ser compreendido, para amar e ser amado.

Veja só: Deus não se cansa de relacionar-se com os seus filhos e filhas. Deus é capaz de esperar o retorno do filho pródigo, que abandonou o lar, dias após dias. Por quê? Ora, quer estar na companhia de seu filho! E quando o filho retorna, faz festa para celebrar o encontro.

Que O Espírito de Deus possa agir em nossas vidas tal quais as águas do rio, que vão transformando e criando vida através do encontro. E os próprios atritos que acontecerem pelo caminho da vida sejam aceitos como possibilidades de crescimento. O que importa é deixar-se transformar pela bondade de Deus, viver na parceria com Deus.

A luz do Mundo

Autor: Prof. Hermedo Wagner

Prezado internauta ! Você já observou como nestes dias de junho, os dias são mais curtos, há noites mais compridas e em conseqüência temos menos luz nas 24 horas do dia.

Também tenho observado também que, onde falta a energia elétrica,  costuma se dizer que falta tudo: Nas cidades vivemos num mundo brilhante de muitas luzes. Estamos acostumados a termos luz em todos os cantos e lados, e no dia  em que ela falta por alguns instantes , ficamos  às vezes sem saber o que fazer.  Paramos e achamos que não dá para fazer nada.

De fato, a  luz ou a energia é de vital importância: ela ilumina, aquece, refrigera, é indispensável nos hospitais, nas escolas, na indústria, no comércio, nos lares e nas ruas de nossas cidades.

Agora , vital mesmo é a luz e a energia do sol. Se não tivéssemos o sol , a vida seria impossível. O sol ajuda no crescimento das plantas, aquece as pessoas e os animais  e é a grandiosa luz que ilumina todo o globo terrestre. Um dos mais terríveis castigos  que se inventou para os prisioneiros é a cela escura. Inclusive houve épocas que os pais colocavam seus filhos pequenos, em um quarto escuro, como castigo.  Quem vive numa cela escura, completamente privada da luz do sol, em pouco tempo fica mortalmente doente.

O SOL, nosso Astro Rei é tão importante  que  numa das mais belas comparações da Bíblia  fala  em “ Senhor Deus é sol “ . E o Senhor Jesus Cristo, a brilhante luz que nasceu sobre as nações , disse: – “ EU SOU A LUZ DO MUNDO; quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a  LUZ da VIDA”

Sim, a vida sem Cristo é uma vida no escuro.  Sem  Nosso Senhor e Salvador, falta luz, energia, calor , vida. Sem Jesus a morte espiritual é eterna. Vamos conhecer de perto a luz da vida.   Sem aquele que é a LUZ do MUNDO , a pessoa fica envolvida na pior escuridão e vai se perder num beco sem saída. Com Jesus, a LUZ do MUNDO, você terá a luz da vida:- perdão, vida e salvação.

Sempre foi assim!

Autor: P. Robson Luís Neu

Muitas pessoas, ao serem questionadas por suas atitudes, respondem com a célebre frase: “sempre foi assim!” Entender as culturas e as tradições que nos cercam nos faz também crescer enquanto povo cristão. Digo “culturas” porque não temos apenas um povo em nosso meio. Apenas Hitler entendia que havia uma só cultura. Somos povos diferentes e, ao mesmo tempo, unidos por laços diversos. E é justamente essa diversidade que forma o mundo criado por Deus. Por isso, precisamos estar atentos a mudanças, em especial, nos comportamentos das pessoas frente à realidade. Vejamos uma pequena história de vida e sabedoria.

Certa vez, um caçador recebeu uma flauta mágica que, ao ser tocada, enfeitiçaria os animais, fazendo-os dançar. Desse modo, o caçador teria facilitada a sua ação. Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou uma caçada e convidou dois outros amigos caçadores.

Logo no primeiro dia, o grupo se deparou com um feroz tigre. De imediato, o caçador pôs-se a tocar a flauta mágica e, milagrosamente, o tigre começou a dançar. Coitado! Foi fuzilado à queima-roupa. Horas depois, a caravana foi atacada por um leopardo. Ao som da flauta, contudo, o animal transformou-se: de agressivo ficou manso e começou a dançar uma valsa. Os caçadores não hesitaram: mataram-no com vários tiros.

Ao final do dia, o grupo encontrou pela frente um leão faminto. A flauta soou, mas o leão não dançou. Ao contrário, atacou um dos amigos e, em seguida, atacou o outro caçador. O tocador de flauta, desesperadamente, fazia soar as notas musicais, mas sem resultado algum. O leão não dançava. Naquele momento, um macaco, de cima de uma árvore, dava risada e, num dado momento, gritou bem alto: “Caçador, não adianta tocar, o leão é surdo!” Não demorou muito para o caçador tocador também ser devorado pelo leão surdo.

Querido amigo, não devemos confiar cegamente nos métodos que sempre deram certo, pois um dia podem falhar. Precisamos estar atentos às mudanças e não esperar pelas dificuldades para só então agir. Ah… um lembrete: cuidado com o leão surdo!

Pense nisto e reflita com o seu coração!